Estratégias do Design de Games que podem ser incorporadas à Educação a Distância
DOI:
https://doi.org/10.5944/ried.19.2.15680Palabras clave:
design instrucional, games, gamificação, jogo educativo, tecnologias da educação, tecnologias da informação e da comunicação.Resumen
Este artigo explora como as teorias da aprendizagem baseada em games e estratégias de gamificação podem ser incorporadas à educação, incluindo a educação a distância. Para tanto, insere-se nos três níveis de pesquisa propostos por Zawacki-Richter e Anderson (2015), envolvendo a investigação de modelos (macro), tecnologia e inovação (meso) e design instrucional e interação (micro). Seu objetivo é propor o esboço de um modelo teórico para gamificar o design instrucional, denominado aqui de design educacional. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e teórica, não empírica, que envolve revisão da literatura sobre o uso de games em educação, gamificação e design instrucional. Dessa maneira, são analisados e discutidos princípios e elementos do design de games que podem ser incorporados ao design educacional, identificando algumas categorias, como: aprendizagem lúdica, diversão combinada com dificuldade, energização pelo controle do processo de aprendizagem por parte do jogador, flexibilidade das regras, gameplay para manter o jogador constantemente desafiado e motivado, balanceamento do jogo para manter o jogador em estado de fluxo (flow), mecânicas assimétricas para diversificar a experiência de jogar, personalização da experiência do jogador, cocriação dos games pelos próprios jogadores por mods e formas de lidar com o erro e o fracasso, que podem servir para a elaboração de uma teoria gamificada do design instrucional. O artigo sugere que esse esboço de modelo teórico seja testado empiricamente no design de atividades, disciplinas e cursos a distância, para mensurar até que ponto pode contribuir para superar a rigidez dos modelos de design instrucional tradicionais e fordistas, centrados na instrução e no conteúdo, em direção a modelos de design educacional mais flexíveis, focados na colaboração, interação e aprendizagem.
Descargas
Citas
Anderson, T., & Dron, J. (2011). Three generations of distance education pedagogy. IRRODL — International Review of Research in Open and Distance Learning, 12 (3), 80-97.
Carolei, P., & Tori, R. (2014). Gamificação aumentada: explorando a realidade aumentada em atividades lúdicas de aprendizagem. Teccogs, 9, 14-35.
Champion, E. et al. (2012). Game mods: design, theory and criticism. Pittsburgh: ETC Press.
Csikszentmihalyi, M. (2008). Flow: the psychology of optimal experience. New York: Harper Perennial
Despain, W. (2012). 100 Principles of Game Design. San Francisco: New Riders.
Deterding, S. et al. (2011). From game design elements to gamefulness: defining “gamification”. In 15th International Academic Min dTrek Conference: Envisioning Future Media Environments, MindTrek 2011, Tampere. p. 9 - 15.
Dickey, M. D. (2005). Engaging by design: How engagement strategies in popular computer and video games can inform instructional design. J Educational Technology Research and Development, 53 (2), 67-83.
Fardo, M. L. (2013). A gamificação aplicada em ambientes de aprendizagem. Novas Tecnologias na Educação, 11 (1).
Gordon, J., & Zemke, R. (2000). The attack on ISD. Training Magazine, 37 (4), 42-53.
Huizinga, J. (2014). Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. Trad. João Paulo Monteiro. 8. ed. São Paulo: Perspectiva.
Juul, J. (2013). The art of failure: an essay on the pain of playing video games. Cambridge: The MIT Press.
Kapp, K. M. (2012). The gamification of learning and instruction: game-based methods and strategies for training and education. San Francisco: Pfeiffer.
Koster, R. (2004). Theory of fun for game design. Paraglyph, 2004.
Mattar, J. (2014). Design educacional: educação a distância na prática. São Paulo: Artesanato Educacional.
Mattar, J. (2009). Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Noguera, I. (2015). How millennials are changing the way of learning: the state of the art of ICT integration in education. RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia, 18 (1), 45-65.
Papert, S. (1998). Does easy do it? Children, games, and learning. Game Developer, Soapbox Section, 88. Recuperado de http://www.papert.org/articles/Doeseasydoit.html
Pereira, O. P. (2011). O designer educacional e as competências profissionais: influências na seleção de recursos midiáticos. Dissertação (Mestrado em Tecnologias da Inteligência e Design Digital)—Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Prensky, M. (2007). Digital game-based learning: practical ideas for the application of digital game-based learning. St. Paul, MN: Paragon House.
Reiser, R. (2001). A history of instructional design and technology: part II: a history of instructional design. ETR&D, 49 (2), 57–67.
Resnick, M. (2004). Edutainment? No Thanks, I Prefer Playful Learning. MIT Media Laboratory. Recuperado de https://llk.media.mit.edu/papers/edutainment.pdf
Romiszowski, A., & Romiszowski, L. P. (2005). Retrospectiva e perspectivas do design instrucional e educação a distância: análise da literatura. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, 3 (1), 1-46
Schell, J. (2011). A arte de game design: o livro original. Tradução Edson Furmankiewicz. Prefácio e revisão técnica: Sérgio Nesteriuk. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier.
Sims, R. (2006). Beyond instructional design: making learning design a reality. Journal of Learning Design, 1 (2), 1-7.
Valente, J. A., & Almeida, M. E. B. (Org.). (2007). Formação de educadores a distância e integração de mídias. São Paulo: Avercamp.
Wood, L., Teräs, H., & Reiners, T. (2013). The role of gamification and game-based learning in authentic assessment within virtual environments. In Frielick, S., Buissink-Smith, N., Wyse, P., Billot, J., Hallas, J., & Whitehead, E. (Ed.). 36th HERDSA Annual International Conference, 1-4 jul. 2013, p. 514-523. Auckland, New Zealand: Higher Education Research and Development Society of Australasia.
Zawacki-Richter, O., & Anderson, T. (Org.). (2015). Educação a distância online: construindo uma agenda de pesquisa. São Paulo: Artesanato Educacional.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Las obras que se publican en esta revista están sujetos a los siguientes términos:
1. Los autores ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación de los trabajos aceptados para su publicación en "RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia," y garantizan a la revista el derecho a ser la primera en publicar ese trabajo, igualmente, permiten a la revista distribuir obras publicadas bajo la licencia indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Se permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier finalidad, incluso comercial. Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite e incentiva a los autores a difundir electrónicamente la versión OnlineFirst (versión evaluada y aceptada para su publicación) de su obra antes de su publicación definitiva, siempre con referencia a su publicación en RIED, ya que favorece su circulación y difusión antes y así propiciar un posible aumento de su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.

