Uma ferramenta digital que faz games educativos: o contexto brasileiro de ensino e aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.5944/ried.19.2.14758Palabras clave:
Games educativo, Teoria, Aprendizagem, Plataforma digitalResumen
Neste estudo, investigaremos os games on-line como emergentes da cultura digital sob uma perspectiva analítica de seus resultados no processo de ensino e aprendizagem. Para isso, apresentamos e discutimos os dados empíricos coletadas por dois relatórios de avaliação (o Projeto Piloto e o Projeto/Pesquisa com os Educadores), fornecidos pelos desenvolvedores de uma ferramenta digital que cria jogos on-line. Esses relatórios são pertinentes como unidades de análise, porque eles avaliam uma ferramenta digital brasileira, FazGame (www.fazgame.com.br), que se utiliza do processo de criação de jogos on-line para inserir, difundir e transformar os objetos de ensino e aprendizagem. Ressaltamos que a FazGame é uma proposta inovadora no cenário educacional brasileiro, porque ela possibilita a criação de jogos aplicados no campo do ensino e aprendizagem. Nossa metodologia consiste em discutir os conceitos teóricos de estudiosos diversos, que se atentaram a potencialidade dos games no ambiente educacional, e apresentar as evidências empíricas dos resultados quantitativos da FazGame apresentados nos dois supracitados relatórios. Os resultados tanto do Relatório de Avaliação do Projeto Piloto do FazGame como do Projeto/Pesquisa com os Educadores indicam que a ferramenta foi bastante apreciada pelos participantes (95% de aceitabilidade), sendo considerada de fácil manuseio, divertida e colaboradora no processo educacional. Por conseguinte, compreendemos, a partir dos dados, que é possível, no contexto brasileiro, aplicar a ferramenta em escolas brasileiras de maneira eficiente e adequada ao contexto institucional-pedagógico.
Descargas
Citas
Ausubel, D. P. (1998). Educational psychology: a cognitive view. New York: Rinehart and Wiston. Caillois, R. (2001). Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Trad. José Garcez Palha. Lisboa: Cotovia.
Castells, M. (2013). A sociedade em rede. Trad. Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra.
Coelho, P. M. F. (2012). Os nativos digitais e novas competências tecnológicas. Texto livre: Linguagem e tecnologia, Belo Horizonte, vol. 5, n. 2, p. 88 -95.
Coelho, P. M. F.; Costa, M. R. M. (2013). Entre o Game Educativo e a Obra Literária: a educação inserida nas novas mídias. EducaOnline: Educomunicação, educação e novas tecnologias. Rio de Janeiro, vol. 7, n. 3, p. 91-111.
Eguia-gomez, J. L.; Contreras-Espinosa, R. S.; Solano-Albajes, L. (2012). Os games digitais como um recurso cognitivo na aprendizagem: um estudo de caso. Revista E-scrita. Belford Roxo, v. 3, n. 2, p. 120-133. Recuperado de: < http://www.uniabeu.edu.br/publica/index.php/RE/article/view/406 >. Acesso em: 01 jun. 2015.
Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Organização e tradução de Robert Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal.
Fazgame. (2013a.). Relatório de Avaliação do Projeto Piloto do FazGame (RAPPFazGame). Organizado por Carla Zeltzer e Antônio Flávio Oliveira Ramos. Rio de Janeiro: TECZELT.
_______. (2013b). Projeto/Pesquisa com os Educadores (PPE). Organizado por Carla Zeltzer e Antônio Flávio Oliveira Ramos. Rio de Janeiro: TECZELT.
GIL, A. C. (2013). Como elaborar projetos de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas.
Hayes, E. (2007). Gendered identities at play: case studies of two women playing morrowind. Games and culture. Hayes, v.2, n.1, p. 23-48. Huizinga, J. (2013). Homo ludens: O jogo como elemento da cultura. Trad. João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva.
Kapp, K. (2012). The gamification of learning and instruction: game-based methods and strategies for training and education. San Francisco: Pfeiffer.
Mattar, J. (2013). Games em educação: como os nativos digitais aprendem. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Papert, S. (2008). A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Trad. Sandra Costa. Porto Alegre: Artmed.
Prensky, M. (2012). Aprendizagem baseada em jogos digitais. Trad. Eric Yamagute. São Paulo: Senac-SP.
______. (2006). Don’t bother me, Mom, I´m learning!: how computers and video games are preparing your kids for 21st century success and how you can help! St. Paul: Paragon House Publishers.
Ruiz, F. X. (2008). Juegos y videojuegos. Formas de vivencias narrativas. In: Universidad de Vic. L'Homo Videoludens: entre la narrativa y la ludología. Vic: Eumo Editorial, p. 17-51. Scheffler, I. (1973). Reason and Teaching. London: Routledge & Kegan Paul.
Shwartz, G. (2014). Brinco, logo aprendo. Educação, videogames e moralidades pós-modernas. São Paulo: Paulus.
Vygotsky, L. S. (1978). Pensamiento y Lenguaje. Madrid: Paidos.
_____. (1988). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villabobos. 5. ed. São Paulo: Icone; Editora da Universidade de São Paulo.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Las obras que se publican en esta revista están sujetos a los siguientes términos:
1. Los autores ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación de los trabajos aceptados para su publicación en "RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia," y garantizan a la revista el derecho a ser la primera en publicar ese trabajo, igualmente, permiten a la revista distribuir obras publicadas bajo la licencia indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Se permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier finalidad, incluso comercial. Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite e incentiva a los autores a difundir electrónicamente la versión OnlineFirst (versión evaluada y aceptada para su publicación) de su obra antes de su publicación definitiva, siempre con referencia a su publicación en RIED, ya que favorece su circulación y difusión antes y así propiciar un posible aumento de su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.

